Paula Aoki | Fonoaudióloga

uma boa comunicacao



Uma boa comunicação
A dicção é maneira de articular e pronunciar as palavras de forma correta tornando a mensagem expressa mais compreensível. E a oratória condiz com a arte da comunicação por meio de técnicas que tornem a expressão de ideias do locutor mais adequada e compreensível com o objetivo de informar, influenciar ou trazer entretenimento a um público alvo.

A dicção e a oratória são importantes recursos principalmente para pessoas que falam em público que necessitam de comunicação verbal clara, quando esses recursos são usados através de técnicas e estratégias com qualidade, maiores são as chances de obter a compreensão clara do público.

Importante Dificuldade de fala em adultos:
O distúrbio da fala em adultos compreende todos os sintomas que causam dificuldade na comunicação oral. Alguns desses problemas são a fala ininteligível, demorada, baixa, rouca, gaga ou rápida. Outros sintomas seriam a rigidez dos músculos faciais, babar-se, dificuldade para encontrar palavras e contração súbita dos músculos vocais.

Muitas vezes, o tratamento e mesmo a resolução do problema é simples, uma vez que, na idade adulta, a maior consciência das dificuldades e suas consequências no trabalho e na vida social, incentiva os a praticarem com assiduidade o que será recomendado na fonoterapia.

Expressões faciais e corporais, audição, gestos e intenção, além da fala, devem ser analisados como um conjunto de elementos que resultam na comunicação, onde muitos fatores são levados em conta.

Quais seriam as principais características da voz de uma pessoa ansiosa e de uma pessoa autoritária?
Geralmente, as características mais marcantes das pessoas ansiosas são velocidade ao falar (elas falam muito rápido e quase não dão tempo para o outro falar), ausência praticamente total de pausas durante a fala e certa incoordenação pneumofônica, isto é, entre a respiração e a fala, uma vez que precisamos nos abastecer de ar para distribuí-lo pelas frases até voltarmos a respirar novamente. Essa tomada de ar que deve ser brevíssima para garantir a coerência e a continuidade do que está sendo dito, nas pessoas ansiosas, é abrupta e intensa.

Já as pessoas autoritárias e dominadoras, em geral, produzem vozes mais graves e mais colocadas. Falam sem abrir muito a boca, mas com articulação firme e pouca expressão facial para tornar menos provável a intervenção do interlocutor.

Pessoas mais tímidas, submissas ou introvertidas falam baixo e o timbre é mais agudo.

Dificuldade de articulação dos sons . Como se desenvolve o trabalho?
Considerando que a pessoa não apresente nenhuma patologia nas cordas vocais e que tudo nelas esteja normal, é preciso identificar qual será a demanda vocal dessa pessoa para adequar a abordagem do tratamento a suas necessidades específicas. Por exemplo, faz diferença saber se é um professor que vai usar a voz em sala de aula para muitos alunos ou se é uma telefonista que só fala ao telefone.

Algumas pessoas não articulam bem as palavras. Não é que falem errado, falam sem mexer muito a boca o que pode distorcer alguns sons, especialmente os que são soprados, como o /s/ e o /x/. Nesse caso, elas fazem exercícios com esses fonemas isolados para perceberem qual o movimento exato que terão de fazer com a boca para a produção desses sons.

Durante o tratamento, a fala dessas pessoas deve ser trabalhada nas situações mais próximas possíveis das que terão que enfrentar na vida.

Falar alto ou baixo:
Falar baixo ou alto não é agradável. Quem fala muito baixo nem sempre é entendido pelo outro porque é difícil de ouvir. Quem grita ao falar pode se tornar inconveniente.

O volume de voz de uma pessoa que fala alto e o de uma pessoa que fala baixinho, é um parâmetro vocal relacionado com a personalidade e com o padrão de voz ouvido durante a vida inteira. Embora seja sempre possível conseguir um ganho, é improvável que ela passe a falar alto. Normalmente, o trabalho com pessoas que falam baixo visa à melhora da ressonância vocal, à abertura das cavidades oral e nasal e à amplitude da articulação para que a comunicação seja clara apesar do som mais fraco, uma vez que ser compreendido é a primeira finalidade de quem procura ajuda.

O tom de voz pode ser mudado com exercícios de fonoaudiologia.

Fga. Paula Aoki
CRFa.8264-PR É fonoaudióloga clínica, formada pela Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR) ano de 2002, atuando parte clínica desde 2002.
 
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